29/11/10

You think you do, but do you ?

Eu acredito que tudo o que fazemos está determinado.

Podemos escolher entre o certo e o errado, o preto e o branco, uma camisola e uma 
t-shirt - mas seja o que for que escolhemos, escolhemos isso porque estava determinado ser assim. Só há algo certo na vida: a morte. Tudo o resto pode ter variações, podemos tentar enganar o destino, até podemos fugir à morte uma ou duas vezes; mas esta acaba sempre por nos apanhar no fim. Até podemos fazer escolhas erradas, mas apenas servem para nos fazer aprender a seguir o caminho talhado para nós. Como um castigo celestial: Saíste do caminho, agora, pimbas! Toma lá que é para aprenderes. Maroto. 

Cada pessoa escolhe aquilo em que acredita, aquilo que quer, aquilo que faz. Mas será que todas essas coisas já não foram escolhidas previamente por 'alguém' ou 'algo', que determinou toda a nossa existência?

(Filosofia, 29.11.10)

24/11/10

saudades

Tenho saudades.


Tenho saudades de pessoas, de coisas, até mesmo de velhas rotinas, de paredes, de cadeiras, até das secretárias. Tenho vontade de ir lá visitar, mas por coerência a mim próprio não o faço: saí, e não tenho pena nenhuma de o ter feito.
Incomodado, chego à conclusão de que se tais seres sentissem saudades, iriam, de algum modo, voltar a encontrar-me.


Saí, quebrei a rotina. E fico bem feliz por o ter feito.
Mas tenho pena que outros não o façam.