Tenho saudades.
Tenho saudades de pessoas, de coisas, até mesmo de velhas rotinas, de paredes, de cadeiras, até das secretárias. Tenho vontade de ir lá visitar, mas por coerência a mim próprio não o faço: saí, e não tenho pena nenhuma de o ter feito.
Incomodado, chego à conclusão de que se tais seres sentissem saudades, iriam, de algum modo, voltar a encontrar-me.
Saí, quebrei a rotina. E fico bem feliz por o ter feito.
Mas tenho pena que outros não o façam.
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