nquanto vivemos, fazemos tantas coisas.
sorrimos, brincamos, falamos, jogamos, sonhamos, aprendemos, discutimos, choramos, berramos, pedimos, criamos, inventamos, escrevemos, lemos, estudamos, amamos, andamos, e estas são apenas algumas dessas coisas.
por vezes, vivemos o que sonhamos, e sonhamos o que vivemos. somos alguma coisa na vida, mas sonhamos em ser mais, mais e mais. tentamos aprender novas maneiras de ser, tentamo-nos mudar 'para melhor', apesar de nem ser sempre para melhor.
o ser humano tem de ir mudando ao longo da sua vida. não pode se manter sempre o mesmo, como uma linha recta. há que fazer as suas curvas, ter os seus altos e baixos. outras vezes, é necessário voltar para atrás. mas se continuamos planos a vida toda, essa vida não é boa.
por vezes temos que fazer adaptações, quase como os camaleões: adaptamo-nos a situações estranhas, a que não estamos habituados, misturamo-nos na multidão para ninguém reparar em nós, se estivermos a fazer algo que nos possa envergonhar, tentamos sair das luzes da ribalta, porque temos medo da rejeição.
pois é, o ser humano é um dos seres mais fracos que existe.
no entanto, pode ser o mais forte.
quando alguém amado morre, ou desaparece para sempre, ou simplesmente nunca esteve lá, o ser humano sofre. E é esse sofrimento que, por vezes, parece nos levar à morte. Suga-nos a vida. Deixa-nos ressequidos, num passeio cinzento, à espera que a morte nos venha buscar. Mas este sofrimento passa.
Mas nunca passa a 100%.
Se a totalidade do sofrimento passasse, as pessoas cantavam pela rua, sem motivo nenhum, porque são felizes. Porque ainda não tiveram nenhum experiência má que as marcou, porque tudo foi esquecido.
O sofrimento nunca passa, para nos ensinar a viver.
Nos ensinar a viver com dor. Nos ensinar a ser fortes, a aguentarmos tudo. O sofrimento ñunca pode passar na totalidade, porque faz parte da nossa experiência de vida. Ajudou-nos a aguentar mais coisas, a saber mais coisas, sobre nós próprios e sobre o mundo. Nunca poderá ir embora.
E as pessoas que se suicidaram porque sofreram tanto, tanto, que não aguentaram mais e tiveram que pôr um fim às suas vidas?
Também há dessas pessoas.
Em 90% dos casos, o suicídio dá-se em pessoas que tinham perdido a família, a casa, etc, e que presenciaram esses acontecimentos. Sofrimento a mais.
Afinal, somos apenas humanos! Não conseguimos controlar o que sofremos, nem o que deixamos de sofrer, nem quando. É tudo muito incerto, e não se conseguem fazer progressos a saber estes porquês.
Quando não têm mais nada, mais ninguém neste mundo, cai-se num poço sem fundo. Alcóol e drogas são chamados 'amigos' por estas pessoas. E caem tão forte lá no fundo, batem de tal maneira, de tal força, que morrem interiormente. Simplesmente morrem.
E quando morrem lá dentro... é muito difícil voltar a viver.
- dude caiágua de martins '
sorrimos, brincamos, falamos, jogamos, sonhamos, aprendemos, discutimos, choramos, berramos, pedimos, criamos, inventamos, escrevemos, lemos, estudamos, amamos, andamos, e estas são apenas algumas dessas coisas.
por vezes, vivemos o que sonhamos, e sonhamos o que vivemos. somos alguma coisa na vida, mas sonhamos em ser mais, mais e mais. tentamos aprender novas maneiras de ser, tentamo-nos mudar 'para melhor', apesar de nem ser sempre para melhor.
o ser humano tem de ir mudando ao longo da sua vida. não pode se manter sempre o mesmo, como uma linha recta. há que fazer as suas curvas, ter os seus altos e baixos. outras vezes, é necessário voltar para atrás. mas se continuamos planos a vida toda, essa vida não é boa.
por vezes temos que fazer adaptações, quase como os camaleões: adaptamo-nos a situações estranhas, a que não estamos habituados, misturamo-nos na multidão para ninguém reparar em nós, se estivermos a fazer algo que nos possa envergonhar, tentamos sair das luzes da ribalta, porque temos medo da rejeição.
pois é, o ser humano é um dos seres mais fracos que existe.
no entanto, pode ser o mais forte.
quando alguém amado morre, ou desaparece para sempre, ou simplesmente nunca esteve lá, o ser humano sofre. E é esse sofrimento que, por vezes, parece nos levar à morte. Suga-nos a vida. Deixa-nos ressequidos, num passeio cinzento, à espera que a morte nos venha buscar. Mas este sofrimento passa.
Mas nunca passa a 100%.
Se a totalidade do sofrimento passasse, as pessoas cantavam pela rua, sem motivo nenhum, porque são felizes. Porque ainda não tiveram nenhum experiência má que as marcou, porque tudo foi esquecido.
O sofrimento nunca passa, para nos ensinar a viver.
Nos ensinar a viver com dor. Nos ensinar a ser fortes, a aguentarmos tudo. O sofrimento ñunca pode passar na totalidade, porque faz parte da nossa experiência de vida. Ajudou-nos a aguentar mais coisas, a saber mais coisas, sobre nós próprios e sobre o mundo. Nunca poderá ir embora.
E as pessoas que se suicidaram porque sofreram tanto, tanto, que não aguentaram mais e tiveram que pôr um fim às suas vidas?
Também há dessas pessoas.
Em 90% dos casos, o suicídio dá-se em pessoas que tinham perdido a família, a casa, etc, e que presenciaram esses acontecimentos. Sofrimento a mais.
Afinal, somos apenas humanos! Não conseguimos controlar o que sofremos, nem o que deixamos de sofrer, nem quando. É tudo muito incerto, e não se conseguem fazer progressos a saber estes porquês.
Quando não têm mais nada, mais ninguém neste mundo, cai-se num poço sem fundo. Alcóol e drogas são chamados 'amigos' por estas pessoas. E caem tão forte lá no fundo, batem de tal maneira, de tal força, que morrem interiormente. Simplesmente morrem.
E quando morrem lá dentro... é muito difícil voltar a viver.
- dude caiágua de martins '
Sem comentários:
Enviar um comentário